“É muito pouco acordar só para trabalhar”, diz Ligia Costa

  • Por Jovem Pan
  • 02/09/2015 14h13

Empresária esteve nos estúdios do Pânico nesta quarta-feira (2)

Bruna Piva / Jovem Pan “É muito pouco acordar só para trabalhar”

Após quase 20 anos dedicados ao mundo corporativo, Ligia Costa foi demitida e teve que buscar um novo rumo profissional. Após o período sabático, a empresária sentiu que algo em sua rotina não a supria mais e acabou fundando a “TGI Today” (Thank God It’s Today), uma escola criada para inspirar pessoas a seguirem seus sonhos e sair do lugar comum.

“É uma escola de estratégia pessoal, para que as pessoas busquem o seu business, encontrem um propósito. Porque se você não encontrar um motivo para você acordar todo dia e fazer o que faz, você vai entrar em depressão. É encontrar o real valor, muitas vezes, no que você já faz”, disse ela em entrevista ao Pânico, nesta quarta-feira (2).

Ligia ressalta que para se encontrar, precisou antes entender o que fazia sentido em sua vida, buscar valores que acabou deixando de lado ao longo de sua rotina profissional, enquanto apenas seguia o caminho já traçado por outras pessoas.

“Todo mundo pode sonhar, todo mundo pode acreditar que é possível, sim, ir em busca dos seus sonhos, fazer um trabalho em que você se sinta o mínimo motivado. É muito pouco acordar só para trabalhar, nós temos tantas outras responsabilidades, cuidar da saúde, da sua família. Você tem que mudar a forma de pensar para entender que a sua vida é o seu trabalho em tempo integral e perceber como é que você consegue equilibrar tudo isso. O seu lado físico, por exemplo, é tão importante quanto o financeiro”.

Segurança financeira

Ao mesmo tempo, a empresária também garante que a ideia não é largar tudo, mas procurar soluções lucrativas dentro de coisas que cada se gosta e acredita.

“O grande dia é hoje! Porque a gente fica sempre esperando o amanhã, para tomar uma decisão, para mudar, para buscar nossos sonhos. Primeiro você tem que estar afim, saber o que gosta de fazer, qual é o objetivo, e depois separar o que é um hobby e o que pode ser business, é o nosso papel discernir o que pode trazer lucro”, alertou.

Ainda segundo ela, da mesma forma que existem os problemas, existem também as soluções para eles.

“O brasileiro é extremamente criativo. Então eu digo que a minha missão é despertar e inspirar. Então oito semanas [de curso] são suficientes para fazer com que as pessoas queiram entrar em ação, ir em busca e aproveitar as oportunidades sem medo. Meu grande papel é esse, colocar as pessoas em ação. Dou direcionamentos, todo mundo tem jeito para alguma coisa”, completa.

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