“Ela ficou se fazendo de vítima”, diz Mara Maravilha sobre antiga rixa com Angélica

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2015 13h50

Mara Maravilha agitou o programa Pânico No Rádio

Jovem Pan Mara Maravilha agitou o programa Pânico No Rádio

Comemorando trinta anos de carreira, Mara Maravilha se prepara para lançar um DVD com uma mistura de músicas antigas, mais modernas no estilo gospel e documentário. “A gente preparou um documentário desde minha passagem pelo SBT, pela Argentina, minha história musical, porque eu gravei muita música bacana. Roberto Carlos, Elis Regina e Cazuza”, contou a cantora ao Pânico No Rádio, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (29).

Apesar de ter se dedicado durante anos comandando a apresentação de programas na TV, Mara admitiu que prefere cantar do que apresentar. “Quando eu nasci, eu não chorei, eu cantei, meu amor. Falar, até papagaio fala”, brincou.

Aos 47 anos, Mara comentou que ainda tem que ouvir comentários preconceituosos sobre a suposta rixa que existia entre ela e Angélica quando as duas disputavam a audiência na televisão. Com o acidente de avião que envolveu Angélica, Luciano Huck e os filhos da dupla no início da semana, Mara disse que ainda teve que ler comentários a acusando de ter feito macumba para a apresentadora global. “Falaram que minha macumba demorou, mas chegou”, disse. Mas se defendeu: “eu não sou macumbeira, nunca fiz isso”.

Apesar dos ruídos entre as apresentadoras, Mara pontuou que não guarda mágoa de ninguém (nem de Xuxa), mas que também não se esconde quando precisa se defender. “As pessoas falavam que eu chegava não no sol [bordão associado à Xuxa], mas no trenzinho, era uma coisa mais humilde. Eu frequentei a casa da Xuxa. Da Angélica, eu não consegui ser amiga. Ela ficou se fazendo de vítima. E o tempo passou e eu sofri calada, mas hoje eu não fico mais, não”, afirmou.

Convertida à religião evangélica há 20 anos, Mara explicou que as polêmicas com a qual se envolveu a fizeram se sentir sozinha. “Eu sentia muita solidão, tinha conflitos dentro de mim. Eu tinha tudo, mas tinha um vazio. Eu não vim de uma estrutura familiar, eu sou um milagre. Aí me achei. Jesus é minha rocha”, explicou.

Os anos de experiência nas telas também amadureceu a artista de alguma forma. Em contato com pessoas de mau caráter ao longo da carreira, ela deixou de lado a fase inocente, “boba”, nas palavras da própria. “Eu agora sou prudente como uma serpente e suave como uma ave”, afirmou sobre sua nova “filosofia”.

Acusada de homofóbica várias vezes, a baiana se desculpou caso tenha dado essa impressão e se defendeu: “como uma pessoa pode ser homofóbica com o nome ‘Mara’?”. A cantora explicou que a mídia deturpou uma declaração da artista em que ela apenas havia criticado a postura de casais, tanto hétero como homossexuais, de se beijarem e se agarrarem em público.

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